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5º Circuito Cine (In)vazão


O Coletivo Pode Crer tem a satisfação de apresentar mais um Circuito Cine (In)vazão - No Rastro dos Personagens, lançando nesta 5ª edição uma série de produtos artísticos criados entre 2018 e 2019 na Comunidade das Goiabeiras - Barra do Ceará. O projeto História de Pescador, o documentário Desde Pequeno e a série fotográfica Bodega, o Lourinho compõem os trabalhos artísticos que serão apresentados na ocasião.




O Cine Invazão é um circuito itinerante de exibição cine clubista pensado para provocar reflexões, engajamentos e trocas de saberes no cotidiano da cidade. Acompanhar o rastro dos personagens em imagens produzidas nazárea é estranhar-se ao ver sua rua sendo cenário de um mundo ficcional, seu vizinho ou um conhecido como personagens de uma trama que se apropria da realidade e vai além. Transformando a rua em palco e os transeuntes em plateia de si mesmos, o circuito faz do banal uma experiência sublime ao dar visibilidade as inúmeras narrativas do cotidiano da comunidade Goiabeiras. Em sua primeira ação de 2019, o Coletivo Pode Crer realizará três exibições nos dias 31 de janeiro, 07 e 14 de fevereiro. Na ocasião, será lançada uma série de produtos artísticos criados nas Goiabeiras entre 2018 e 2019.

Realizadores

O Coletivo Pode Crer é formado por artistas visuais e produtores que realizam ações culturais, principalmente voltadas para a linguagem audiovisual, desde o ano de 2013 na comunidade onde a maioria dos integrantes vivem, as Goiabeiras. Em suma os projetos do grupo objetivam colaborar para a criação de um ambiente mais solidário e crítico nesse território.

Programação

O circuito é constituído pelo Laboratório de Fotografia “É História de Pescador”, o Documentário “Desde pequeno” e a exposição fotográfica “Bodega, o Lourinho”.

O "Histórias de Pescador" é fruto do apoio do Centro Cultural Bom Jardim ao Coletivo Pode Crer para realização de um laboratório em captação fotográfica, audiovisual e textual que constituiu um acervo documental a respeito da pesca artesanal realizada nas Goiabeiras.

“Desde pequeno” é um documentário produzido no “Goiabeiras e suas narrativas possíveis”, projeto de formação idealizado e executado por Diógenes Lopes - membro do Coletivo Pode Crer e artista visual licenciado pelo Instituto Federal do Ceará - O documentário investiga a prática da regata de mini botes de caça da praia das Goiabeiras.

Por fim, A exposição fotográfica “Bodega, o Lourinho” é uma homenagem pensada pelas fotógrafas Emilia Andrade, jornalista e moradora da comunidade desde criança, e Raquel Araújo, pesquisadora em Sociologia. O trabalho retrata as interações, os encontros, as trocas afetivas, materiais e simbólicas entre personagens que frequentam cotidianamente a Bodega do Louro, local que já se tornou histórico para os moradores da comunidade.



SERVIÇO

1ª Exibição - Barraca Tropical, da Valda:

(Barraca Tropical, Valda)

Av. José Roberto Sales, Barra do Ceará, 4438.

31 de janeiro, quinta às 21h

Lançamento da Exposição efêmera ‘É história de Pescador’, Emilia Teixeira, 2018.

Lançamento do filme ‘A regata das Goiabeiras’, Direção Coletivo Pode Crer filmes, 2019, CE. (10 min)

‘Canoa Veloz’, Joe Pimentel e Tibico Brasil, 2005, CE. (14 min)

‘A velha e o mar’, Petrus Cariry, 2015, CE, (13 min)

Camurupim - O Peixe que eu queria, Tibico Brasil, 2011, CE (9 min)

2ª Exibição - Em frente ao Mercadinho o 10:

Rua Radialista José Lima Verde, 397.

07 de fevereiro, quinta às 19h

Lançamento do filme “Desde Pequeno”, Diogenes Lopes, 2019. (45 min).

3ª Exibição - Bodeda do Louro:

Rua Taperuaba, 747.

14 de fevereiro, quinta às 19h

Lançamento da Exposição Bodega do Louro, Emilia Teixeira e Raquel Araújo, 2019.

A proposta de Vicência, Diogenes Lopes e Emilia Teixeira, 2018. (12 min)

Picolé Pintinho e Pipa, Gustavo Melo, 2006. (15 min)

O Jumento Santo e A Cidade Que Se Acabou Antes de Começar, Leo Paiva, 2007. (11 min)

Josué e o Pé de Macaxeira, Diogo Viegas, 2009. (12 min)

Um histórico do projeto

O projeto Circuito Cine Invazão existe desde 2011. Ao longo de suas três últimas edições foi revisando seu conceito.

Tanto em sua primeira edição, como em sua segunda, o método era percorrer espaços na comunidade das Goiabeiras com exibições audiovisuais. O decorrer do processo era sistematicamente registrado funcionando como matéria prima para publicação de conteúdos que objetivavam formar plateia. Convivemos com diversos grupos da região, resignificando espaços e possibilitando encontros férteis de socialização, reflexão e discussão sobre o cotidiano da comunidade.

Cada exibição adaptava-se ao público alvo, formado geralmente por grupos já estabelecidos comunitariamente, como por exemplo a Capoeira Arte Brasil e o Grupo de Mulheres da Associação Amanhecer. Outra possibilidade era formar uma plateia “especial”. Foi assim no II Circuito, quando reunimos as lideranças que botaram pra frente ocupações populares das Goiabeiras.

O III Circuito surgiu com uma novidade. Tínhamos rodado um filme nas Goiabeiras, o território que elegemos como plataforma de nossa atuação. Distribuir esse filme através do Circuito surgiu não só como uma ideia, mas como necessidade, uma vez que era preciso retornar às locações, ao elenco, e mostrar nosso trabalho efetivado. Foi daí que surgiu o conceito que o Vº Circuito Cine Invazão retoma, o rastro dos personagens.

Outras histórias

O Cine Invazão não acontece só em circuitos. O Coletivo fez outras exibições isoladas, como na Bodega do Louro e na culminância do projeto Alastra-Cultura. Outro momento importante foi a realiação do Cine Invazão - Educar para que(m)? na Escola Estado de Alagoas, uma iniciativa que tinha como objetivo formar uma interpretação crítica da platéia. A oficina de interpretação "Tá Interado?" foi ministrada por pesquisadores/educadores da área da Letras, culminando em uma exibição Cine-Clubista na própria escola que tematizou a educação do ensino médio em nosso País.

 
 
 

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